Eu sou gay. Sou a favor dos casamentos entre homossexuais e da adopção por parte de casais homossexuais. A mim, em particular, o enquadramento legal existente não me aquece nem me arrefece. A minha vida não se resume (nem pouco mais ou menos) à circunstância de ser gay. E, sinceramente, prefiro um conservador bem educado, respeitador e respeitável do que um daqueles políticos palhaços e demagogos com muito amor às causas fracturantes. Já aqui te disseste "de direita". A dita direita é particularmente avessa a este tipo de questões. Mas é possível ser-se gay e "de direita" ao mesmo tempo? Pior, é possível ser-se gay e conservador ao mesmo tempo? Um gay conservador é um oxímoro, ou é apenas um gay mal resolvido? Eu não sei. Talvez eu seja de facto mal resolvido.
Não vejo problema nenhum em ser-se gay e de direita. Ou gay e conservador. Depende apenas como se define "direita" e "conservador".
A mim, importa-me muito o enquadramento legal existente, porque neste momento há uma discriminação patente na lei que considero injusta. Para mim, uma injustiça na lei é algo muito grave. E repare-se que não se pede uma lei especial para gays, pede-se que não haja uma discriminação especial para gays... Não porque ser gay seja o mais importante da vida de ninguém, mas porque não deve ser motivo de discriminação.
Então a família é apenas para procriação? Ok, assim seja.
Então quer dizer que um pai com 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 filhos é o quê? A "outra coisa qualquer"? Uma mãe com 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 filhos é o quê? A "outra coisa qualquer"? E por aí adiante...
Acho que sim, bonito.
[Para quem não compreendeu, eu acho tudo isto uma estupidez. A família, para mim, é aquela com quem criamos laços emocionais e em nada me diz, ou sinto, que esses laços emocionais devem ser do mesmo sangue biológico ou algo do género.]
A homossexualidade, tal como sexo e tantos outros assuntos que nem vale a pena enumerar aqui, deixou de ser um tabu nos dias de hoje e falam-se sobre esses assuntos como se falassemos de culinário. Mas, a meu ver, existe ainda tanto - ou mais - preconceito como há 10 anos atrás.
3 comentários:
Eu sou gay. Sou a favor dos casamentos entre homossexuais e da adopção por parte de casais homossexuais. A mim, em particular, o enquadramento legal existente não me aquece nem me arrefece. A minha vida não se resume (nem pouco mais ou menos) à circunstância de ser gay. E, sinceramente, prefiro um conservador bem educado, respeitador e respeitável do que um daqueles políticos palhaços e demagogos com muito amor às causas fracturantes.
Já aqui te disseste "de direita". A dita direita é particularmente avessa a este tipo de questões. Mas é possível ser-se gay e "de direita" ao mesmo tempo? Pior, é possível ser-se gay e conservador ao mesmo tempo? Um gay conservador é um oxímoro, ou é apenas um gay mal resolvido? Eu não sei. Talvez eu seja de facto mal resolvido.
Não vejo problema nenhum em ser-se gay e de direita. Ou gay e conservador. Depende apenas como se define "direita" e "conservador".
A mim, importa-me muito o enquadramento legal existente, porque neste momento há uma discriminação patente na lei que considero injusta. Para mim, uma injustiça na lei é algo muito grave. E repare-se que não se pede uma lei especial para gays, pede-se que não haja uma discriminação especial para gays... Não porque ser gay seja o mais importante da vida de ninguém, mas porque não deve ser motivo de discriminação.
Eu diria mais "que gírio!".
Então a família é apenas para procriação? Ok, assim seja.
Então quer dizer que um pai com 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 filhos é o quê? A "outra coisa qualquer"? Uma mãe com 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5 filhos é o quê? A "outra coisa qualquer"? E por aí adiante...
Acho que sim, bonito.
[Para quem não compreendeu, eu acho tudo isto uma estupidez. A família, para mim, é aquela com quem criamos laços emocionais e em nada me diz, ou sinto, que esses laços emocionais devem ser do mesmo sangue biológico ou algo do género.]
A homossexualidade, tal como sexo e tantos outros assuntos que nem vale a pena enumerar aqui, deixou de ser um tabu nos dias de hoje e falam-se sobre esses assuntos como se falassemos de culinário. Mas, a meu ver, existe ainda tanto - ou mais - preconceito como há 10 anos atrás.
/me, como te compreendo ;)
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