Jantava eu com um amigo numa esplanada holandesa. Via-se ao longe um exuberante senhor de chapéu e fato azuis. Uma longa barba preta, alguns brancos mal semeados e um apêndice musical na mão. Ia como quem dança. Ao aproximar-se ia-se percebendo melhor a música: Mariza, Rosa Branca.
A figura foi passando, dançando e fingindo que cantava. De fato e chapéu azul veio, de fato e chapéu azul foi, arrastando olhos incrédulos.
Ponha a rosa branca, ponha a rosa ao peito.
A figura foi passando, dançando e fingindo que cantava. De fato e chapéu azul veio, de fato e chapéu azul foi, arrastando olhos incrédulos.
Ponha a rosa branca, ponha a rosa ao peito.
Sem comentários:
Enviar um comentário