"Que os pretos não são como nós, os ciganos pior, mas e os brasileiros que andam por aí? É só barulho, confusão e trabalham pouco. Pois, mas os portugueses não querem trabalhar, mas têm telemóvel e carro nem sei como vivem. É a crédito, eu é que não me meto nisso, mas a senhora da mercearia tem lá um monte de papéis com as dívidas que nunca há-de receber. E os emigrantes? Vêm para aqui fazer barulho, armados em melhores que os outros, a falar mau português. Ai eu aluguei a minha casinha a uns emigrantes, era só queixas dos vizinhos. E os pretos? Nem as persianas lavam, não trabalham, nem sei como vivem. Pois é, e a vida está tão má."
Irra, velhas chatas. O mais que tudo é que sabe: preciso de um leitor de mp3.
Irra, velhas chatas. O mais que tudo é que sabe: preciso de um leitor de mp3.
2 comentários:
Não lhe disseste que eras um bocado preto, tu ?
A conversa não era para mim. Era apenas num tom demasiado alto para eu conseguir ignorar.
Mas ninguém acredita que eu seja um bocado preto. Mentir por mentir, prefiro dizer que a minha mãe é brasileira. :)
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